Vícios podres
Que te fazem tão bela
Entrelaçam os odores
Que a noite refestela
Indo ainda a seu encontro
Chuto um feto feito tonto
Vôo e brinco pelo céu
Cinza escuro e carregado
Com pedaços brancos soltos
Como nuvens de papel
Um sapo implora ao lago
Um trago e agora me dizes
Por que cessa sua volúpia
Sede negra das meretrizes?
(Publicado na 52a Antologia de Poetas Contemporâneos, Editora CBJE)
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Cuidado, o Coletivo Arterizar está te seguindo.
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