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de calma. . .
14 de abr. de 2011
5 de fev. de 2011
Um dia de sonho
Sonhei que sonhava o sonho de um dia
Não fantasiava, era apenas um sonho
Sem coisas voando, sem grito medonho
Sonhei com meus olhos abrindo de dia
E muito embaçado era tudo que via
Depois o sabão e as mãos em meu rosto
Sonhei com a escova e por cima, a pasta
Esfreguei, delizei, até dizer "basta"
O café, muito forte. Só isso que importa.
Fumei, apaguei e sái pela porta.
O dia, nublado, não era esquisito
Sonhei com pessoas além da parede
Mas era ordinário, comum e normal.
Minha sinceridade molhada na lama
Enrugada, encharcada e sorrindo de canto
Dizendo à toa, pra me preocupar
Que dias normais são só sonhos,
Não dias.
E que sonhos malucos
São dias,
Não sonhos.
Não fantasiava, era apenas um sonho
Sem coisas voando, sem grito medonho
Sonhei com meus olhos abrindo de dia
E muito embaçado era tudo que via
Depois o sabão e as mãos em meu rosto
Sonhei com a escova e por cima, a pasta
Esfreguei, delizei, até dizer "basta"
O café, muito forte. Só isso que importa.
Fumei, apaguei e sái pela porta.
O dia, nublado, não era esquisito
Sonhei com pessoas além da parede
Mas era ordinário, comum e normal.
Minha sinceridade molhada na lama
Enrugada, encharcada e sorrindo de canto
Dizendo à toa, pra me preocupar
Que dias normais são só sonhos,
Não dias.
E que sonhos malucos
São dias,
Não sonhos.
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