19 de nov. de 2010

Hoje

Uma coisinha assim intensa
Vem e vai e já se foi
Nunca foi

Sensações planificadas
Que nunca foram nada
E sou eu quem vê de fora
Bate, volta, não aflora

Chora pelo fogo
Da saudade pluvial
Do cigarro sempre aceso

E o reflexo na faca
É muito mais do que uma vida.